EP 17: “Scientia Ad Futura” (com @hellengomes)

Os repetidos cortes no orçamento federal para a ciência e tecnologia fizeram com que Leonardo Rossatto e Cedric Graebin convidassem Hellen Gomes (mestranda em Educação pela UFPR) para conversar sobre esses cortes, da importância de se investir em C&T no Brasil e também sobre o que os candidatos a presidente do país tem a dizer sobre isso em seus programas de governo (spoiler alert: alguns muito, outros nada).

Notas do episódio:

Arte da capa: “A Lição de Anatomia do Dr. Tulp” de Rembrandt (1632).


Trilha sonora do episódio:  “Siesta” by Jahzzar (Licença Creative Commons BY-SA 3.0)


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1 opinião sobre “EP 17: “Scientia Ad Futura” (com @hellengomes)”

  1. Como muito bem colocado no programa, a PEC do teto de gastos é a questão central ao se analisar os problemas futuros da pesquisa no Brasil. Outro dia conversava com alguns professores e a constatação (até óbvia) a qual chegamos é que poucas agências de fomento estaduais conseguiriam sobreviver sem os recursos da CAPES, talvez apenas a FAPESP. Isso porque os recursos que essas agências estaduais repassam são, em sua maioria, provenientes da CAPES ou CNPq, ou seja, o sistema de financiamento da pesquisa no país está inteiramente centralizado na CAPES/CNPq. Precismos mudar isso? Claro, no entanto, isso não pode JAMAIS implicar na diminuição do orçamento da CAPES, pelo contrário.

    Sobre a aprovação da PEC, sem que fosse feita nenhuma reflexão sobre o impacto na educação e na ciência, pra mim, isso é o mais puro reflexo de como se enxerga a ciência no nosso país, principalmente em como a classe política enxerga. Diversos dos nossos políticos, mesmo sendo parte da elite da sociedade (e talvez por isso), não tem o menor desejo de ver ciência sendo desenvolvida no nosso país, têm até aqueles que, na primeira oportunidade enviam seus filhos para estudar fora do país. Ou aqueles que não tem a menor vergonha de ir num programa de TV no horário nobre e falar que “Diploma de graduação”é só um tesão do jovem brasileiro”, que o bom mesmo é criar políticas que permitam que tenhamos gerações e mais gerações de subempregados, com possibilidade mínima de se mover na pirâmide social. Esses exemplos talvez sejam bem restritos, mas eu realmente acredito que mostram como uma boa parcela pensa.

    PS.: foi comentado no podcast que a pessoa não pode trabalhar enquanto recebe bolsa, mas essa informação não está exatamente correta. Com autorização do orientador e da coordenação do programa de pós-graduação, o aluno que é bolsista e após o cadastro da bolsa passou num concurso para professor substituto numa IES pode acumular a bolsa e o salário, inclusive, isso é uma opção que já consta na plataforma sucupira na ficha cadastral do aluno. O curioso dessa situação é que se os fatos ocorrem em outra ordem cronológica, ou seja, primeiro passa no concurso para professor substituto e depois tem a bolsa cadastrada, o aluno não pode acumular as duas rendas.

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